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Praça da República ou Rossio em Viseu

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Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Localiza-se na cidade de Viseu, no centro de Portugal
 
O centro da maioria das cidades é o Rossio, oficialmente a Praça da República em Viseu, foi durante séculos o " salão de visitas " da cidade.

As primeiras referências ao Rossio datam do século XVI e ao longo dos séculos muitas foram as transformações que sofreu até à sua fisionomia atual.

O local desde cedo se tornou atrativo para a população, mas foi sobretudo ao longo dos séculos XVIII e XIX que se transformou no " Passeio Público " da sociedade viseense no lugar onde se convivia e passeava.

O local era também local de negócios, realizando-se aí durante alguns anos a feira semanal e a histórica Feira Franca e no final do século XIX beneficiou da construção de um coreto que actualmente foi retirado.

A poente encontrava-se o edifício dos Paços do Concelho (Câmara Municipal de Viseu), construção da Segunda metade do século XIX na qual se instalaram os serviços municipais revestida de calçada portuguesa, árvores centenárias, bancos de jardim e candeeiros.

O edifício forma um conjunto sóbrio, mas majestoso no qual por entre o branco das paredes sobressai a pedra delineadora das portas e janelas.

No interior vale a pena contemplar o lustre de ferro forjado, obra de Arnaldo Malho, subir a imponente escadaria de pedra ladeada de coloridos azulejos e observar atentamente as pinturas do tecto: a alegoria central e os retratos que celebrizaram homens e mulheres notáveis do passado lusitano, fruto dos pincéis de José de Almeida e Silva (1864-1945), ilustre pintor viseense igualmente digno de admiração é o Salão Nobre devido ao trabalhado em madeira que foi a obra de Mestre Loureiro.

A norte do Rossio fica um gracioso jardim de exaltação a todas as Mães materializada numa escultura (1940) do estatuário José de Oliveira Ferreira.

A rampa de acesso ao jardim, é definida por uma balaustrada de granito e enriquecida com painéis de azulejos (1931) representativos das diversas actividades regionais, da autoria de Joaquim Lopes (1886-1956).

No lado oposto, a sul ergue-se por entre o verde da natureza a Igreja dos Terceiros de S. Francisco e na parte leste destaca-se o edifício do Banco de Portugal.

No Rossio vem dar inúmeras artérias, como a rua Formosa apesar das transformações ainda conserva partes de edifícios estilo " Arte Nova ".

A Praça da República apresenta-se como principal núcleo da cidade desde 1886 é também conhecida como Rossio e distingue-se pelas suas valências administrativas e económicas presentes nos edifícios da Câmara Municipal (finais do século XIX), do Banco de Portugal (1930) e da Caixa Geral de Depósitos.

No Rossio encontramos ainda uma alegoria ao mundo rural representada num painel de azulejos datado de 1930 e da autoria de Joaquim Lopes onde o visitante não pode deixar de observar a emblemática figura da Capucha