Castelo de Porto de Mós

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Localizam-se na Rua do Castelo, Vila de Porto de Mós, distrito de Leiria, na província da Estremadura, integrando a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, na região do Centro de Portugal
 
O castelo de Porto de Mós erguido sob os escombros de um posto de vigia romano ao longo dos séculos sofreu influências militares, góticas e renascentistas assentes numa estrutura pentagonal com torreões de reforço nos ângulos e atualmente existem apenas quatro.

Os dois torreões que compõem a fachada principal são ornamentados por duas cúpulas piramidais com acabamento de cerâmica de cor verde.

Inicialmente o Castelo de Porto de Mós foi uma fortaleza de índole árabe e o Castelo teve um papel importante durante o período da conquista cristã.

D. Afonso Henriques auxiliado por D. Fuas Roupinho acaba por tomar posse da vila e vencer as tropas sarracenas comandadas pelo rei Gémir de Mérida.

Neste contexto, o castelo é entregue a D. Fuas Roupinho que se viria a tornar no primeiro alcaide da Vila de Porto de Mós.

No reinado de D. Dinis, a fortaleza recebe importantes obras de beneficência e em 1305 é concedida a carta de foral à vila de Porto de Mós que já se tinha constituído concelho.

No ano de 1385, o castelo de Porto de Mós volta a desempenhar um papel decisivo na Batalha de Aljubarrota, ao albergar as tropas de D. João I e de D. Nuno Álvares Pereira nas noites anteriores à batalha durante as quais foram planeadas as estratégias de guerra que viriam a dar a independência definitiva ao país.

Após o falecimento de D. João I, o domínio do castelo foi legado à sua filha e genro, os Duques de Bragança, por hereditariedade ao seu neto D. Afonso, 2º Duque de Bragança, 4º Conde de Ourém e 1º Marquês de Valença, também neto do condestável Nuno Álvares Pereira.

D. Afonso, 2º Duque de Bragança, o Castelo medieval deixou de ser uma atalaia e passou a ser um palacete residencial.

Na segunda metade do século XV, D. Afonso (homem culto e viajado com fortes influências renascentistas que começavam a despertar na Europa) inicia obras de recuperação no castelo visíveis até aos dias de hoje e posteriormente os seus descendentes conservaram e ampliaram.

Ao longo do tempo foram feitas remodelações no Castelo mas a última realizada em 1999 permitiu ao castelo ostentar novamente o brilho que sempre lhe foi característico.