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Localiza-se no Largo 5 de Outubro, Praça Marquês de Pombal, cidade e concelho de Pombal, Distrito de Leiria, na província da Beira Litoral, na região do Centro de Portugal
A Igreja Matriz de São Martinho foi construída em 1323 apresenta o interior de uma única nave coberta por teto de esteira e seis altares.
No arco triunfal há uma cruz da ordem de Cristo, nos altares laterais e nos retábulos laterais de talha dourada finais do século XVII.
No lado da epístola está o batistério com pia batismal de pedra do século XVII e uma capela dedicada a Nossa Senhora da Piedade.
A Igreja Matriz de São Martinho foi objeto de nova reedificação em 1520 e profundamente remodelada em 1816 pelo Capitão-mor de Pombal, Jorge Coelho de Vasconcelos Botelho, após a sua devastação cinco anos antes provocada pelo vandalismo das tropas francesas.
O seu exterior apresenta uma arquitetura simples, contrastando com a beleza do seu interior.
Nesta Igreja que em 1323 D. Dinis e seu filho D. Afonso celebraram o juramento público de paz por intermédio da Rainha Santa Isabel como se pode constatar num grande painel de azulejos modernos fixados sobre o arco triunfal.
A Capela lateral de N.ª Sra. da Piedade foi construída em 1551 coberta por abóbada nervurada tendo no fecho desta um brasão da família Freire Botelho.
O destaque artístico concentra-se no seu belo retábulo de pedra policromada, obra renascentista dos meados do século XVI atribuída ao atelier do escultor francês João de Ruão.
A fachada é simples, apresentando uma pequena escadaria que conduz a um portal ogival, sobrepujada pelo janelão do coro com a sua verga mistilínea, lateralmente sobressai a maciça torre sineira erguida em 1677 rasgada por várias ventanas apresentando cobertura bolbosa e acrotérios nos seus ângulos.
Na sua planimetria o realce vai para a Capela lateral de N. Sra. da Piedade construído em 1551 e coberto por abóbada nervurada tendo no fecho desta um brasão da família Freire Botelho.
O empreendimento foi realizado pelo fidalgo pombalense, o Capitão Jorge Botelho, destinando-o ao panteão funerário da sua família.
A nave e a capela-mor apresentam-se cobertas por tetos de esteira, onde se podem observar, respetivamente, decoração policromada na nave e a pintura das armas reais portuguesas na ousia.
As paredes da nave possuem dois retábulos em talha dourada, obra barroca dos inícios de Setecentos.
O púlpito é em forma de cálice assente num pé elevado tendo esculpida a Cruz de Cristo na sua varanda.
A pia de água benta, obra do século XVI, é talhada de pedra rosada e apresenta, igualmente, o formato de um cálice.
Os altares colaterais estão ornamentados por uma estrutura de talha dourada, provavelmente obras do barroco seiscentista.
A ousia é forrada por azulejos modernos e o destaque artístico concentra-se no seu belo retábulo de pedra policromada.
O belo retábulo classicista apresenta episódios escultóricos versando a vida de S. Martinho de Cristo e de S. João Baptista e na sua composição plástica são ainda visíveis os bustos de um elegante apostolado.