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Localiza-se no Largo 5 de outubro, cidade Marinha Grande, no distrito de Leiria, província da Estremadura, na região do Centro de Portugal
O palácio de meados do séc. XIX foi residência da família de José dos Santos Barbosa cuja fábrica centenária abriu em 1911.
O edifício acolhe o espólio do escultor Joaquim Correia, nascido em 1920 na Marinha Grande numa família de vidreiros.
Joaquim Correia estudou escultura na Escola Superior de Belas Artes do Porto e é autor de vasta e interessante obra escultórica que se pode apreciar neste espaço.
O Museu Joaquim Correia consagra a obra de um dos maiores expoentes no campo da criação artística do concelho da Marinha Grande, o Professor Escultor Joaquim Correia.
O Museu Joaquim Correia inaugurado em 5 de Dezembro de 1997 instalado no Palácio Taibner de Morais recuperado para receber o valioso espólio artístico do escultor.
O Museu Joaquim Correia é constituído por obras realizadas e doadas pelo autor e família à Câmara Municipal da Marinha Grande para fruição e enriquecimento do património cultural.
A abertura do museu, para além de prestar a justiça há muito devida ao Mestre Joaquim Correia, registou para sempre o reconhecimento do concelho ao Artista e à sua família.
O espólio é constituído por 585 documentos que foram todos objecto de catalogação, classificação e etiquetagem de acordo com as normas documentais aplicáveis.
O acervo do Museu Joaquim Correia é constituído por várias colecções de obras de arte e por estudos criados pelo escultor onde constam bustos, estátuas em bronze e gesso com e sem policromia, medalhas, desenhos e pinturas.
A Estátua Orfeu de Pedra, colocada no Jardim Municipal em 26 de abril de 1958, foi oferecida à Câmara Municipal pelo escultor marinhense Joaquim Correia.
O Orfeu representa a figura mitológica grega que cantou o amor que tinha por sua mulher, Eurídice, e situada no Largo 5 de outubro em frente ao Museu Joaquim Correia existe a estátua em bronze.
A Estátua representa a figura mitológica de Orfeu exibe um grande movimento e uma forte carga dramática presente na expressão teatral dos gestos nomeadamente na forma como eleva a cabeça e o braço direito.
Uma réplica da obra concebida pelo escultor em 1947 para a prova final do curso superior de escultura, na Escola de Belas-Artes de Lisboa e encontra-se junto ao Museu Joaquim Correia sobre um plinto paralelepipédico em betão no qual contém uma lápide em metal com uma inscrição alusiva ao tema mitológico de Orfeu e Eurídice.
A obra foi concebida para fazer parte do Museu Joaquim Correia criado para receber o espólio artístico do escultor, dando-se a inauguração em simultâneo no dia 5 de dezembro de 1997.
