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Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Localiza-se na Rua Bernardino José Gomes, cidade da Marinha Grande, no distrito de Leiria, na região do Centro de Portugal
História do edifício da Fábrica de Resinagem
O edifício da Fábrica da Resinagem foi construído em 1859 e possui uma área de 4250 m2, de estilo “Pombalino” foi projectado por Bernardino José Gomes cuja fábrica também dirigiu.
Esta fábrica trabalhou de início por conta dos Serviços Florestais e mais tarde a partir de 1868 arrendada a particulares.
No ano de 1940 com a mudança de instalações por parte do último arrendatário dá-se o encerramento da fábrica.
O edifício regressou à posse dos Serviços Florestais e em 1941 foi cedido à Câmara Municipal da Marinha Grande e ali foram instalados o Mercado Municipal, a Biblioteca Municipal e a Repartição de Registo Civil (1942).
No final do século XIX existia no pátio interior um “esqueleto” de madeira com uma altura de 12 metros que servia de posto de vigia contra incêndios no Real Pinhal onde se executavam exercícios dos bombeiros.
No interior do edifício quando a fábrica funcionava existiam no pátio interior um lago e um jardim e ali funcionou uma escola de ginástica, uma esplanada com cinema chegando a haver espectáculos com artistas da época e mais tarde viria a ser o mercado do peixe por volta de 1932.
Reabilitação do edifício da Fábrica de Resinagem
O edifício da antiga Fábrica de Resinagem recentemente reabilitado passou a albergar dois espaços museológicos em conjunto com alguns serviços camarários.
O Núcleo de Arte Contemporânea do Museu do Vidro está instalado desde 19 de Outubro de 2013 no “cubo de vidro” construído no pátio interior da velha fábrica onde no princípio do Século XX ao lado de um pequeno jardim funcionou o depósito e purificação de resinas.
O Núcleo de Arte Contemporânea do Museu do Vidro situa-se no “cubo de vidro” do Edifício da Resinagem constituído por três pisos com uma área total de 1000 m2, uma altura de aproximadamente 15 metros que o faz sobressair em relação ao edifício existente.
Os novos espaços museológicos marinhenses instalados neste edifício dão a conhecer o que simboliza a palavra resinagem quando aplicada a este edifício lembrando as origens e o que foi a Fábrica de Resinagem da Marinha Grande.
O material que o reveste (vidro) confere-lhe leveza e transparência permitindo a sua integração no conjunto.
O Núcleo de Arte Contemporânea é um espaço dedicado à arte contemporânea que se constitui como complemento ao Museu do Vidro.
A exposição reúne um conjunto de obras do acervo do Museu do Vidro que representam cerca de 25 anos de vidro de expressão plástica contemporânea realizado em Portugal.
A área contempla também uma seleção de obras em vidro de artistas internacionais que foram sendo adquiridas ou doadas para a coleção de arte contemporânea do Museu do Vidro.