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Localiza-se na Praça Luís de Camões, Cidade e município do Distrito da Guarda, e sede da sub-região das Beiras e da Serra da Estrela, Centro de Portugal
As obras da Sé Catedral da Guarda iniciadas em 1390, só foram concluídas no tempo de D. João III arrastando-se por mais de 150 anos.
A Sé tornou-se uma das igrejas mais emblemáticas de Portugal com uma estrutura que cria a simbiose entre o gótico e o manuelino.
O edifício de granito destaca-se pelo seu aspecto fortificado levantando-se imponente em direcção ao céu com os seus pináculos e contrafortes que se entrecortam com os aprimorados elementos decorativos manuelinos.
No interior não deixe de contemplar o magnífico retábulo-mor em pedra de ançã executado pela oficina coimbrã de João de Ruão e obra maior da escultura erudita do período mais tardio do Renascimento.
A atual Sé da Guarda recua aos finais do século XIV, e o último monarca da primeira dinastia não consumou a promessa de iniciar as obras do novo templo, facto que apenas aconteceu já no reinado de D. João I por iniciativa do bispo D. Vasco de Lamego, partidário da causa de Avis nos anos da crise dinástica.
Na atualidade consideram-se dois grandes momentos artísticos da construção: um primeiro gótico na influência do Mosteiro da Batalha, e um segundo já manuelino longamente relacionado com a arte de Boytac.
Durante a segunda metade do século XV as obras terão decorrido com enorme lentidão e só no episcopado de D. Pedro Gavião (1504-1517) verificou o impulso que conduziu à conclusão do edifício.
Data deste período as naves, o abobadamento de todo o edifício e a realização do portal principal, este último com claras afinidades com o portal da capela da Universidade de Coimbra, realizado por Marcos Pires.
A feição fortificada de todo o conjunto é uma das características essenciais desta catedral, de que se destaca a maciça composição tripartida da fachada principal, com duas torres octogonais e de perfil em quilha na parte inferior.
No período de finalização das obras, no reinado de D. João III datam duas das mais importantes obras do interior do edifício.
Uma é a Capela dos Pin, mandada edificar por João de Pina, tesoureiro da Catedral que aqui se fez sepultar em túmulo com jacente.
A outra obra maior é o catequético retábulo-mor em pedra de ançã executado por João de Ruão na década de 50, obra que revela já a abertura ao Maneirismo que caracteriza o trabalho deste escultor a partir daí
A história da Catedral ficou ainda marcada por um outro período: a viragem para o século XX.
Em 1898, reunidas as condições económicas para se efectuar o restauro do edifício coube ao arquitecto Rosendo Carvalheira conduzir as obras executando um dos mais importantes projectos revivalistas do país.
A Estátua de D. Sancho I (Praça Luís de Camões, Guarda)
A Estátua de D. Sancho I fica na Praça Luís de Camões, Cidade e município do Distrito da Guarda, e sede da sub-região das Beiras e da Serra da Estrela, Centro de Portugal.
A Estátua de Dom Sancho I em bronze (1185-1211) está situada em cima de um pedestal no meio da Praça Luís de Camões, e foi Dom Sancho quem concedeu o foral de cidade à Guarda em 27 de novembro de 1199.