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Praça do Município

Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
Localiza-se na cidade e concelho de Covilhã, pertencente ao distrito de Castelo Branco, na província da Beira Baixa, região do Centro e sub-região das Beiras e Serra da Estrela
 
História da Praça do Município
 
No lugar da antiga Porta da Vila, a mais importante das cinco portas das muralhas medievais mandaram os Filipes em 1614 construir o edifício dos Paços do Concelho referido na época como “o mais majestoso da vila” que albergava serviços municipais, prisão do concelho instalada no rés-do-chão e outros serviços públicos.

A frente do edifício dos Paços do Concelho abria-se um vasto terreiro que viria a transformar-se no centro cívico da cidade foi-se rodeando de casas, igrejas, adquirindo o estatuto de Praça do Município, vulgo Pelourinho onde o povo se juntava na cavaqueira quotidiana em festanças, manifestações, procissões, paradas militares, corridas de touros e mercados semanais.

As igrejas construídas perto do Pelourinho permanece a Igreja da Misericórdia construída no ano a seguir à Restauração e que tinha em anexo um hospital para pobres.

A Praça do Município foi antigamente uma praça arborizada com bancos e no centro teve coreto onde em dias festivos tocavam as Bandas da cidade e os edifícios envolventes tinham como característica essencial o estilo renascentista.

Os “ventos do progresso” que levaram a uma profunda remodelação desta praça começaram a soprar nos anos 40 que culminou com a inauguração em 12 de Outubro de 1958 do novo edifício da Câmara Municipal tendo sido derrubado o antigo edifício filipino.

A decantada Fonte das Três Bicas foi transferida para perto do Jardim Público foi construída em 1855 de traça barroca com colunas trabalhadas e frontões triangulares com pilastras.

O actual edifício dos Paços do Concelho, exemplo da arquitectura do Estado Novo deve salientar-se o Salão Nobre com os painéis da autoria do pintor Lino António representando momentos significativos da história da Covilhã e as suas actividades económicas mais importantes.

Numa sala contígua pode observar-se uma Tapeçaria tipo Portalegre do professor António Lopes “Covilhã, Cidade Fábrica, Cidade Granja” que representa vários quadros da vida da Covilhã e no vestíbulo encontram-se as estátuas de Frei Heitor Pinto e Pêro da Covilhã.
Actualmente a Praça do do Município
 
A Praça do do Município situada em pleno coração da cidade é uma das áreas da Covilhã com maior dinamismo comercial e turístico.

Neste espaço covilhanense que se encontra o conjunto de edifícios: Câmara Municipal da Covilhã, Teatro-Cine, Caixa Geral de Depósitos e Portugal-Telecom que foi classificado em Agosto de 2003 por despacho do Ministro da Cultura como Imóvel de Interesse Público.

A construção do actual edifício da Câmara Municipal da Covilhã teve início em 1949 com a demolição do antigo imóvel dos Paços do Concelho do século XVII (1614).

Na Praça do Município se encontra a belíssima Igreja da Misericórdia que data do século XVII, mas que entretanto foi restaurada por volta da década de 30/40 do século passado.

A Praça do Município é um espaço que sem perder o seu valor patrimonial sofreu algumas mudanças ao longo do tempo.

A última esteve a cargo do arquitecto Teotónio Pereira, e decorreu entre 2000/2001 que foi construído: um novo silo com capacidade para 374 lugares, zonas pedonais e de lazer e uma rotunda que é constituída por um conjunto escultórico da autoria de Irene Buarque.

Atualmente a Praça do Município é um espaço bastante dinâmico e agradável e por muitos considerado o ex-libris da cidade é uma mais valia para todo o concelho tanto em termos turísticos, arquitetónicos e urbanísticos.
Estátua de Pêro da Covilhã na Praça do Município
 
Na Praça do Município em lugar de destaque está uma estátua de Pêro da Covilhã que foi um explorador natural da Covilhã e o primeiro a partir à procura do caminho marítimo para a Índia.

O explorador não conseguiu chegar à Índia mas reuniu dados que foram muito úteis para Vasco da Gama o conseguir sete anos depois.

O monumento de granito tem 4,67 metros de altura e 1,12 metros de largura, um pouco mais abaixo encontra-se a estátua do Rei D. Luís que em 1870 elevou a Covilhã a cidade.
Estátua D. Luís (1861-1889) na Praça do Município
 
Por decreto de 20 de Outubro de 1870 a vila de Covilhã elevada à categoria de cidade e em 16 de Janeiro de 1871 foi expedida a seguinte carta régia: “Dom Luíz por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves N" Faço saber aos que esta Minha Carta virem que... a minha notável Vila de Covilhã, no districto de Castello Branco, é uma das mais importantes do Reino pela sua população e riqueza…”

A Estátua D. Luís na Covilhã aparece em frente à igreja da Misericórdia, que data do século XVII, mas que entretanto foi restaurada por volta da década de 30/40 do século passado.e aparece num alto pedestal uma imagem feita em bronze onde aparece um homem vestido de farda com uma emblema e com a mão esquerda a segurar uma espada do lado esquerdo.
Conjunto de colunas Aviz na Praça do Município
 
O desenvolvimento do projeto de iluminação urbana e ambiental do espaço público reflete a necessidade de um espaço de transição das arcadas e com um eixo visual criado pela presença da escultura que pontua a entrada na perspectiva que o espaço é para se entender em toda a sua escala.

A iluminação da escultura foi o momento marcante de todo o projeto e encerra nela própria o conceito de movimento e progressão visual que reforça com a colocação de um conjunto de encastrados no solo que se ''''movimentam'''' com o movimento escultura.

A entrada/portal que a escultura evoca associada ao ''''efeito de rotunda'''' da circulação automóvel cria momentos diferenciados mas conciliadores com o espaço urbano.

O conjunto de colunas Aviz composto por dois projectores orientáveis permite a valorização e identificação visual das árvores, do percurso amplo do espaço público e não se restringe a um percurso fixo e rígidamente marcado.

As arcadas da CMC, CGD serão então enquadradas como pano de fundo pelo que a valorização da proporção reforça a perspectiva e permite marcar a presença do ritmo.

A retirada das lanternas assegura que o ''''corredor'''' seja marcado mas sem perturbar o conjunto ou a leitura das arcadas.