Caldas da Rainha

Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
As Caldas da Rainha é uma cidade portuguesa do distrito de Leiria, situada na província da Estremadura com cerca de 31.000 habitantes no seu perímetro urbano (2012) e integrando a Comunidade Intermunicipal do Oeste na região do Centro
 
As Caldas da Rainha é sede do município das Caldas da Rainha com 255,69 km 2 de área e 51 729 habitantes (2011), subdividido em 12 freguesias, o município é limitado a nordeste pelo município de Alcobaça, a leste por Rio Maior, a sul pelo Cadaval, a oeste pelo Bombarral e por Óbidos e a noroeste pelo Oceano Atlântico.

Na Praça da República (“Praça da Fruta”) realiza-se da parte da manhã ao ar livre, o único mercado diário horto-frutícola do país praticamente inalterável desde o final do século XIX.

Hoje, a cidade das Caldas da Rainha mantém como armas o brasão da Rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e à direita pelo emblema de D. João II (o pelicano).

No ano de 1484, durante uma viagem de Óbidos à Batalha, a rainha D. Leonor, esposa de João II de Portugal, e a sua corte passaram por um local onde várias pessoas do povo se banham em águas de intenso odor fazendo muito barulho, a rainha indagou-lhes por que razão o faziam, sendo-lhe respondido que eram doentes e que aquelas águas possuíam poderes curativos. Na lenda, a soberana curou-se no ano seguinte e determinou erguer naquele lugar um hospital termal para atender todos aqueles que nele se quisessem tratar.

As Caldas da Rainha atingiu o estatuto de vila em 1511, o seu desenvolvimento iniciou-se com Afonso VI de Portugal, a família real e a corte usufruíram anualmente das águas termais o que permitiu à vila desenvolver-se.

O Concelho das Caldas da Rainha foi criado apenas em 1821 durante o século XIX que a vila conheceu o seu maior esplendor com a moda das estâncias termais passando a ser frequentada pelas classes mais abastadas que aqui buscavam as águas sulfurosas para tratamentos.

A abundância de argila na região permitiu que se desenvolvessem numerosas fábricas de cerâmica com destaque para as criações de Rafael Bordalo Pinheiro iniciadas na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, entre 1884 e 1907.

A elevação da vila à categoria de cidade em 1927, além da cerâmica aqui prosperou a pintura, a escultura fazendo das Caldas da Rainha um centro de artes plásticas, onde se destacaram nomes como os de José Malhoa, António Duarte e João Fragoso.

As grandes atrações em Caldas da Rainha são: Igreja de Nossa Senhora do Pópulo (Igreja Matriz das Caldas da Rainha), Largo Rainha D. Leonor, Praça de Toiros, Chafariz das Cinco Bicas, Ermida de São Sebastião, Ermida do Espírito Santo, Centro de Artes, Atelier-Museu António Duarte, Atelier-Museu João Fragoso, Museu Barata Feyo, Museu da Cerâmica, Museu de José Malhoa, Museu do Ciclismo, Museu do Hospital e das Caldas, Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, Estação Ferroviária de Caldas da Rainha, Mata Rainha D. Leonor e Parque D. Carlos I.