Castro da Columbeira

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O monte onde se situa o Castro chamado “Serra do Castelo” está sob a povoação da Columbeira, Vila de Bombarral, Distrito de Leiria, Centro de Portugal
 
O Castro da Columbeira situa-se no Vale do Roto, próximo da freguesia da Columbeira e no concelho do Bombarral.

O Castro da Columbeira é um povoado fortificado da pré-histórica do período calcolítico onde se pode observar as linhas da muralha, 6 torreões e a entrada no recinto central.

A fortificação foi descoberta em 1962, e pensa-se que datam do período Calcolítico, situada numa localização privilegiada de onde se avistam outros povoados importantes na altura, como o de São Mamede.

O Castro terá tido ainda uma ocupação posterior da Idade do Bronze, pouco resta do povoado original, podendo-se observar para além da linha de muralha, pelo menos seis torreões, no topo de um cabeço de pequenas dimensões denominado de “Serra do Castelo” e a entrada no recinto central.

A Fortificação do período calcolítico situa-se no topo de um monte conhecido localmente como a "Serra do Castelo", no concelho do Bombarral, as suas ruínas foram descobertas no princípio do século XX, mas só mais tarde se realizaram escavações no local.

A fortificação de formato quadrangular tinha duas linhas de muralhas, diversos bastiões e terá sido erigida durante a Idade do Cobre, por volta do terceiro milénio antes de Cristo, posteriormente na na Idade do Bronze foi-lhe acrescentada uma torre.

Os diversos achados feitos pelas escavações encontram-se peças de bronze, cerâmica, pontas de seta, lâminas de sílex, machados de pedra ou utensílios em osso, vestígios de alimentação que fazem o retrato de uma sociedade que já desenvolvia atividade agrícola e pastorícia.

A Fortificação trata-se de um importante povoado da Idade do Cobre com cerca de 4.000 anos, tem duas cinturas de muralhas reforçadas com torres, a fortificação central de formato quadrangular, apresenta torres circulares, bastiões semicirculares e uma entrada virada para sudeste.

O cabeço onde se situa o “Castro” foi descoberto por José Leite de Vasconcellos na primeira década do século XX data da Idade do Cobre, mais propriamente do 3º milénio a.C.

A fortificação de formato quadrangular formada por bastiões circulares e semicirculares, podendo evidenciar-se um pequeno corredor de entrada virado a sudeste.

Nas pesquisas arqueológicas constam também restos faunísticos diversificados como presença de dentes isolados, falanges, ossos carpais e tarsais de meso, restos de macroinvertebrados (peixes, anfíbios, répteis, aves e micromamíferos).

Nesta fortificação encontra-se a exploração de recursos faunísticos de origem terrestre como a caça, as armadilhas, a utilização do fogo para cozinhar e guardar rebanho para alimento e sobrevivência.