O município de Estremoz está dividido em 9 freguesias: Ameixial (Santa Vitória e São Bento), Arcos, Estremoz (Santa Maria e Santo André), Évora Monte, Glória, São Bento do Cortiço e Santo Estêvão, São Domingos de Ana Loura, São Lourenço de Mamporcão e São Bento de Ana Loura e Veiros.
O município é limitado a norte pelos municípios de Sousel e Fronteira, a nordeste por Monforte, a sudeste por Borba, a sul pelo Redondo e a oeste por Évora e por Arraiolos.
Estremoz é conhecida internacionalmente pelas suas jazidas de mármore branco que é o chamado Mármore de Estremoz.
A exploração do mármore de Estremoz tem origem muito antiga como se pode ver no Templo romano e no altar-mor da Catedral de Évora que contém mármore originário de Estremoz.
A Estremoz foi concedida a distinção de «Notável Vila» atribuída pelos reis de Portugal a muitas das suas vilas e foi elevada à categoria de cidade em 1926.
Na crise de 1383-1385 foi uma das cidades que se revoltaram no Alentejo a favor de João de Aviz pouco depois do assassínio do Conde de Andeiro em Lisboa e nas proximidades de Estremoz que se deu a primeira batalha entre portugueses e castelhanos à época, a batalha dos Atoleiros ganha pelos primeiros sob o comando de D. Nuno Álvares Pereira.
No ano de 1659 foi em Estremoz que o exército português se reuniu às ordens de D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para socorrer Elvas que se encontrava cercada por um exército espanhol comandado por D. Luís de Haro de ali partiram para derrotar os espanhóis na Batalha das Linhas de Elvas tendo causado enormes baixas aos seus adversários.
No ano de 1663 o exército espanhol comandado por D. João de Áustria e o exército português comandado pelos condes de Vila Flor e de Schomberg defrontaram-se nos campos de Ameixial a 5 km de Estremoz.
O exército espanhol tinha acabado de conquistar Évora constituído por 3000 cavaleiros e 2000 homens a pé, sendo este um dos mais perigosos ataques espanhóis durante a guerra da Restauração e depois da batalha o exército espanhol retirou para Badajoz.
As atrações são: Capela de D. Fradique de Portugal, Casa do Alcaide-Mor, Castelo de Evoramonte, Claustro da Misericórdia de Estremoz (Claustro do Convento das Maltesas), Convento de S. João da Penitência da Ordem de Malta, Castelo de Estremoz, Capela de Nossa Senhora dos Mártires, Igreja de São Francisco (túmulo de Esteves Gatuz), Padrão do Ameixial, Castelo de Veiros, Café Águias de Ouro, Convento dos Congregados(Museu de Arte Sacra), Cruzeiro de São Francisco de Estremoz, Igreja Paroquial de São Pedro (Évora Monte), Pelourinho do Canal, Ermida de Nossa Senhora da Conceição, Igreja de São Bento do Cortiço, Palácio Reynolds, Centro Ciência Viva de Estremoz, Museu Berardo Estremoz, Museu Ferroviário de Estremoz, Museu Municipal Prof. Joaquim Vermelho, Núcleo Museológico da Alfaia Agrícola, Calçadas de Estremoz (1910), Cadeia Manuelina (1495-1521), Casa da Convenção de Evoramonte, Casa de José António de Lima, Casa Manuel de Sousa, Casa Vieira da Silva, Celeiro Comum de Evoramonte, Centro Histórico Medieval de Estremoz (Arrabalde de Santiago), Chafariz de Santo Estêvão, Cisterna Pública (séc.XVI), Estátua Tomaz Alcaide, Fontanário da Fonte Cansada, Fontanário do Sátiro, Fonte da Granja de Fora, Fonte da Margarida Mentira, Fonte da Silveirinha, Fonte das Bicas, Fonte do Espírito Santo, Fonte do Hospital Real de São João de Deus, Fonte dos Currais (Rua Brito Capelo), Marco Fontanário de Santo António, Paços do Concelho de Évora Monte, Paços do Concelho de Veiros, Paços do Concelho Medieval de Estremoz, Palácio dos Coutinhos, Palácio dos Henriques, Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte (antigo Solar dos Albergaria), Praça de Touros, Ponte Velha de Veiros, Tanque dos Mouros, Quinta do Carmo, Quinta do Mouro, Teatro Bernardim Ribeiro, Torre do Relógio de Veiros (Largo dos Combatentes, Veiros) e Villa Romana de Santa Vitória do Ameixial.
