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Localiza-se na rua Engenheiro Abel Ferin Coutinho, freguesia de São José, Ilha da Ponta Delgada, Açores, Portugal
Nos Açores não existem castelos, mas sim fortes e fortalezas uma vez que os castelos são do período medieval, antes da descoberta das ilhas.
Na cidade de Ponta Delgada existiam vários fortes: O de São Pedro, o do Açougue e o de São Cristóvão que desapareceram com os arranjos da orla marítima, e restando o forte militar de São Brás.
O Forte com construção iniciada depois de 1560 e antes de 1567 com projeto inicial do engenheiro militar Isidoro de Almeida e reformado em 1569 pelo engenheiro italiano Tommaso Benedetto com traçado abaluartado da escola Italiana.
Este Forte apresenta uma planta quadrangular composta por quatro baluartes poligonais desiguais dispostos nos ângulos, e cortinas retas com escarpa exterior em talude rematada em cordão e parapeito de merlões e canhoneiras.
O Forte é uma construção de base poligonal com projeto do italiano Tommaso Benedetto, e constituído com quatro baluartes nos ângulos preparados para receber peças de artilharia e cortinas de muralha baixas de grande espessura.
No século XVIII a estrutura do forte foi um pouco alterada com a sua ampliação e construção de três baterias acasamatadas, duas poligonais e uma curva.
No século 19 com a abertura de uma nova porta virada a terra com verga recta encimada por brasão real e panóplias militares, e construção de um quartel sobre a cortina noroeste, absorvendo-a.
No interior tem praça de armas quadrangular regular, enquadrada por quartéis retangulares, com acesso aos baluartes por rampa e escadas.
Segundo Pedro Dias, o forte de São Brás constitui a primeira fortificação totalmente abaluartada levantada no espaço ultramarino português que chegou até aos nossos dias.
O Forte é considerado o forte mais importante do século 16, e a mais poderosa fortificação da ilha de São Miguel erguendo-se em posição dominante sobre a cidade de Ponta Delgada defendendo o seu porto e ancoradouro.
Durante a primeira Guerra Mundial procedeu-se ao arrasamento do fosso e caminho coberto e na segunda ao fecho das canhoneiras do parapeito ou das casamatas para instalação de posições de metralhadoras pesadas, situação reposta em restauros mais recentes e abertura de túneis de comunicação.
A antiga capela e cisterna existentes no interior, e o revelim existente na cortina foram demolidos ao longo das várias obras e arranjo da envolvente do forte.
Ao longo dos séculos este Forte foi sendo alterado com novos acrescentos e transformações e é lá que se situa o Museu Militar dos Açores.