O edifício foi utilizado como Câmara Municipal, tribunal, cadeia, residência privada e é agora um Museu dedicado ao pintor Abílio de Mattos e Silva.
O intérprete, cenógrafo e figurinista Abílio Mattos e Silva nasceu em 1908 e viveu a maior parte da sua vida em Óbidos até à sua morte em 1985.
A sua residência fora anteriormente a antiga Câmara Municipal e antiga prisão da vila, tendo-se transformado em Museu Municipal após a sua morte.
O Museu Abílio de Mattos e Silva nasceu da vontade de Maria José Salavisa, sua viúva, e foi inaugurado por vontade de Maria José Salavisa há mais de dez anos atrás, na cidade de Óbidos, Portugal.
Abílio Mattos Silva, pintor português nascido a 1 de abril de 1908, no Sardoal, e falecido em 1985, destacou-se pelo seu trabalho de cenografista e figurinista em teatro, ópera e bailado.
Na sua juventude viveu em Óbidos e fez o liceu em Coimbra e frequentou durante dois anos a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Mattos Silva foi colocado na Nazaré onde viria a aprender a pintar com John Barber, Barry Green e Hagedorn e fez uma exposição das suas obras no I Salão dos Independentes em 1930.
Anos mais tarde, regressou a Lisboa, mas Óbidos e Nazaré continuaram a ser a sua fonte principal de inspiração, trabalhou pela primeira vez para o teatro, ao fazer cenários e figurinos para a peça Tá-Mar, em cena no Teatro D. Maria II, e daí para a frente fez mais de cem peças, ópera e bailado chegou a ser diretor de cena do Teatro São Carlos.
Abílio Mattos Silva faleceu um ano depois de conseguir organizar uma mostra temática sobre Óbidos, a sua terra de adoção.
Abílio de Mattos e Silva era um artista que nasceu em Sardoal no ano de 1908, apesar de não ser natural de Óbidos teve uma relação íntima com a cidade, pois foi aqui onde cresceu e viveu com a sua esposa, a designer de interiores Maria José Salavisa.
Abílio de Mattos fosse um artista promissor nas artes visuais também dedicou o seu tempo a outros tipos de arte como ópera e teatro.
O Museu Abílio de Mattos e Silva tem como foco a divulgação da obra do artista nas suas múltiplas facetas.
A diversidade de saberes cruza com as artes e os artistas das artes cênicas promovendo desta forma uma relação direta com este mundo da estética e com artistas de todos os tempos que a estas áreas se dedicaram.
A mudança do museu para a atual localização em 2004, o espaço foi transformado em mais um museu com o nome de Abílio foi ideia de sua esposa que achava que os visitantes poderiam aprender com os temas e as artes (teatro, ópera, artes plásticas) que seu marido explorava.
Neste espaço o visitante pode encontrar livros sobre ilustração e patrimônio, peças de coleções particulares e de outros museus agora exibidas em exposições temporárias.